segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Especial Kurt Cobain: "I'm not the only one yeah..."



Em 1993 foi lançado o In utero, que foi alvo de muitos críticos...

Comparando o In utero com o Nevermind, percebe-se que são bem diferentes. O In utero é mais punk, os sons são mais pesados, em todas as canções podemos perceber que o grunge está lá, o grunge de Seattle, um grunge muito bem gravado...
Ainda assim foi muito criticado por ter desafiado o sucesso.
(Pode ter sido criticado por quem for, continua sendo meu preferido do Nirvana)
Kurt trabalhou muito na criação desse álbum... Ele acreditava que a mensagem que estava tentando passar estava sendo mal interpretada pelo público...





(Kurt tocando bateria no Brasil !)


Também em 1993 o Nirvana fez duas apresentações no Brasil... Uma no estádio Morumbi, em São Paulo e a outra no Rio de Janeiro.
Leiam um depoimento sobre o show, do Lúcio Ribeiro que estava lá e é blogueiro da uol (http://popload.blogosfera.uol.com.br): 
“O show todo foi doido, esquisito, estranho e, talvez por tudo isso, maravilhoso. Kurt Cobain estava fora de si, chapadão, devagar demais. Engatinhou no palco, quebrou tudo, se vestiu de mulher. Quando o Nirvana começou sua performance com “School”, na platéia parecia que o mundo ia acabar. No palco, Kurt Cobain estava com rotação alterada, e Krist Novoselic e Dave Grohl estavam desesperados. O show continuou caótico. “Smells Like Teen Spirit”, com Flea dos Chili Peppers no trompete, quase não saiu. Em certa altura, começaram a tocar Iron Maiden. Depois passaram a zoar. Kurt sentou na bateria, Krist foi para a guitarra, Grohl no baixo e vocal. É histórica a foto que saiu de Kurt na capa da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, sentado à bateria, com a legenda dizendo “Dave Grohl, baterista do Nirvana”. Enfim, o Nirvana começou a zoar com tudo. Passaram a tocar só covers: Duran Duran, Queen, Clash, “8675309/Jenny”. O show parecia um ensaio numa garagem fuleira de Seattle, não diante do “maior público da banda”.

(ahhh como eu queria ter  ido nesse show, ou em qualquer outro do Nirvana...)





Nesse mesmo o ano o genial baterista Dave Grohl quase desistiu da banda. 

Kurt não achava Dave um bom baterista e fazia várias críticas...
(Eu não vejo isso como críticas destrutivas, eu acho que foi tipo um conselho, tipo "Dave você sabe tocar bateria, mas tem coisas que você sabe fazer melhor...Um dia você vai perceber..."  E foi um bom conselho, eu acho, vejam o cara que o Dave se tornou...)


CONTINUA...




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